Portugal.- O candidato socialista aceita a derrota nas eleições portuguesas: “Vamos liderar a oposição”

MADRID, 11 de março (EUROPA PRESS) –

O candidato do Partido Socialista (PS) de Portugal, Pedro Nuno Santos, admitiu a derrota nas eleições legislativas antecipadas e felicitou a Aliança Democrática (AD), coligação de vários partidos de centro-direita, pela vitória.

“Apesar do resultado tangencial, tudo indica que o PS não será o partido que obtiver mais votos. Gostaria de felicitar a AD pela vitória. vamos renovar o partido e vamos tentar reconquistar os portugueses que estão insatisfeitos com o PS. Esta é a nossa tarefa”, declarou.

Neste sentido, indicou que não deixaria a oposição nas mãos do partido de extrema-direita, que obteve 18 por cento dos votos, e declarou que não fazia sentido manter o país a respirar durante alguns anos. deputados, reconhecendo que, segundo as previsões, não conseguirão a vitória.

“Não impediremos uma solução governamental”, lembrou, ao mesmo tempo que especificou que a AD não terá o seu apoio para governar, porque o seu programa é “alternativo” ao da coligação de direita, segundo declarações noticiadas pelo jornal português. . Jornal 'Público'. .

Por outro lado, o líder socialista reconheceu que o Chega obteve “um resultado impressionante que não pode ser ignorado”. “Não há 18 por cento dos eleitores portugueses que sejam racistas e xenófobos, mas há muitos portugueses furiosos”, disse ele.

“Queremos reconquistar a confiança dos portugueses e mostrar-lhes que a solução para problemas específicos está no PS, não no Chega e na AD”, assegurou, antes de prometer trabalhar “nos próximos meses” para unir aqueles que estão “insatisfeito” com o treinamento progressivo.

Santos, saudado com gritos de “25 de Abril sempre, fascismo nunca mais”, agradeceu aos eleitores que se posicionaram contra a abstenção e declarou que se tratou de uma “campanha extraordinária, cheia de força” graças a um “partido forte e unido, pronto para combate”.

A Aliança Democrática e o Partido Socialista estão tecnicamente empatados com 28,67 por cento dos votos cada, embora a coligação conservadora tenha cerca de 430 votos a mais, de acordo com 98,9 por cento da contagem.

Os resultados provisórios indicam que ambos obtiveram 75 cadeiras, longe da maioria dos 115 deputados. Contudo, o terceiro partido mais votado foi o Chega, que tem 46 parlamentares, pelo que o seu apoio à AD tornaria possível a formação de um possível governo.

Alex Gouveia

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