“Regressar a Portugal? O importante é focar no Betis e ter um bom desempenho”.

O guarda-redes do Maia, que aguarda com expectativa a nova fase da selecção do seu país após a contratação de Roberto Martínez, dá prioridade ao seu contributo para a equipa verde e branca

Rui Silva, treina quinta-feira antes do confronto com o Real Madrid JJÚbeda/ABC


Não sabemos ao certo se esta noite, às nove horas, iniciará o jogo do Real Betis contra o Real Madrid, correspondente à 24ª jornada da LaLiga Santander. O que fica claro é o compromisso do futebolista com o clube que lhe paga relativamente aos cantos de sereia que lhe poderão chegar de Portugal para regressar à seleção sénior portuguesa, agora que se abriu um novo ciclo após a contratação de Roberto Martínez para substituir Fernando. Santos como treinador português.

Em entrevista ao prestigiado jornal desportivo português A Bola, Rui Silva é claro quando questionado se, face às eliminatórias e ao Campeonato da Europa de 2024, na Alemanha, espera ser chamado por “Bob” Martínez: “Tive a oportunidade participar na última Taça dos Campeões Europeus, foi muito importante para a minha carreira e para o meu registo poder participar numa grande competição, mas também está nos meus planos futuros regressar a uma Taça dos Clubes Campeões Europeus. Copa do Mundo. O mais importante agora é focar no Betis e jogar regularmente pelo clube, ter um bom desempenho, porque é isso que os faz me chamar. Esse é o objetivo. E agora, vendo o exemplo dos meus colegas campeões mundiais… É algo inesquecível, e é possível, que fique marcado para sempre.

O guarda-redes do Maia revelou na entrevista que Roberto Martínez conversou com ele e com William Carvalho durante a estadia do Bétis em Riade para a Supertaça de Espanha: “Vai abrir as portas a muitos jogadores, penso que é uma boa escolha para seleccionador nacional. Tive a oportunidade de conversar com ele durante a Supercopa da Espanha na Arábia Saudita, ele veio visitar o William e eu e parecia disposto a trabalhar com um bom relacionamento com os jogadores, com proximidade, e isso é fundamental. dos jogadores é sem dúvida importante e esta imagem inicial é fundamental para aquilo que pode ser o futuro da selecção nacional.

Por fim, quando fala das diferenças entre o futebol espanhol e português, não deixa de elogiar os adeptos do Bétis: “Aqui está sempre quase cheio. Mas também vemos que há muita qualidade em campo, muita intensidade. Tempo de jogo em Portugal… O jogo sofre constantemente com paralisações e quebras de ritmo. Esta mentalidade tem de mudar no futebol português. Jogar nos melhores estádios e contra os melhores times é gratificante”, finaliza.

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Marciano Brandão

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