Empresas que medem o ROI de marketing aumentam a lucratividade em 30%

O desenvolvimento exponencial de novas tecnologias mudou radicalmente a forma como os seres humanos interagem e como as diferentes organizações interagem. Neste ambiente de mudanças rápidas e constantes, é essencial entender o papel da informação e inteligência de negócios nos processos de tomada de decisão. Desta necessidade surge o relatório Deep Digital Journey: o impacto da transformação digital nos negóciosencomendado pela LLYC e conduzido pelo ROI Marketing Institute, que tira um raio-x claro do relação entre tecnologias, marketing e comunicação, e seu vínculo com a empresa.

Através da análise dos comportamentos, perceções e expectativas dos consumidores, mas também das empresas, o estudo conclui que as empresas que medem o ROI (retorno do investimento) dos seus projetos e campanhas de marketing e comunicação melhorar sua lucratividade em quase 31% da media, em comparação com aqueles que não o fazem. Empresas que declaram ter objetivos comerciais em seus planos de marketing e comunicação ganham 8,8% a mais em média do que aqueles que não ganham.

Estabeleça modelos de atribuição robustos Ele permite que você determine o quanto o marketing influencia as decisões de compra dos consumidores e realmente saiba quais são as alavancas que impactam seus clientes para tomar decisões de negócios informadas.

No entanto, o estudo mostra que, atualmente, as empresas ainda incapazes de determinar até que ponto o marketing influencia as decisões de compra dos consumidores. Especificamente, 50% das empresas inquiridas na Península Ibérica (Espanha e Portugal) ainda não use modelos de atribuição que permitem que eles entendam claramente como o marketing, as comunicações e os assuntos públicos afetam os resultados de seus negócios. Apenas 9% dizem usar o retorno sobre o investimento (ROI) como um tipo de dado em seus planos de monitoramento.

50% das empresas ainda não usam modelos de atribuição para entender claramente seu impacto no marketing.

O relatório foi elaborado com base em pesquisas com consumidores e mais de 124 empresas em 11 países onde a empresa está presente, divididas em duas regiões: Península Ibérica (Espanha e Portugal) e Latam (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Panamá , Peru e República Dominicana).

Ibo SanzGlobal Tech & Digital Strategist da LLYC e coordenador do relatório, afirma que “a transformação digital é um meio para atingir os objetivos de negócios, não um fim em si. Não basta implementar a tecnologia sem ter clareza sobre os objetivos que pretendemos alcançar com ela, e sem trabalhar as mudanças necessárias em nossa cultura, entre as quais se destacam a verdadeira atenção aos clientes e nossas formas de trabalho e relacionamento.

“É essencial que o marketing e a comunicação foquem sua estratégia e planejamento orientado para os resultados do negócio e não para a execução do negócio. Que estabeleçam metas mensuráveis ​​em valores monetários reais e que os indicadores de desempenho sejam acompanhados em termos de custos (ou investimentos), receitas e retornos, além dos típicos KPIs que estamos acostumados de audiências, como cliques, visitas e outros . Estes últimos são os contribuições marketing e não som as saídas. O resultado real do marketing e da comunicação é aquele que tem impacto real e visível no resultado, na sociedade e no meio ambiente”, comenta. Paul TurlettiCEO do ROI Marketing Institute.

As empresas não pensam no consumidor

A transformação digital exige que as empresas tenham um maior atenção aos clientes. UMA Orientação ao cliente que deriva da experiência e percepção dos consumidores da empresa e de seus serviços. No entanto, como mostra o estudo, há uma Falta significativa de alinhamento e consistência entre o que impulsiona os clientes em suas decisões de compra, o que as empresas pensam que é influente para os consumidores e onde eles colocam seus esforços.

Assim, na Península Ibérica, os motores de busca (16,1%), as recomendações de terceiros (15,7%) e as redes sociais (12%) são as fontes de informação mais influentes para os consumidores nas suas decisões de compra. Os fatores que mais os afetam são preço (15,3%), reputação (13,4%) e disponibilidade do produto ou serviço (13,1%). Por outro lado, os executivos pesquisados ​​acreditam que a web é a mídia mais influente (22%), seguida pelas redes sociais (12%) e APPS (12%). Em última análise, necessidade de otimizar o misturar onde as empresas se concentramlevando também em conta o grau de satisfação percebido pelos consumidores para cada um dos canais.

Alavancar a transformação digital melhora os resultados

Outra das conclusões do estudo é que a adoção de novas tecnologias que permitam perceber o que o cliente pensa, o que diz e o que faz através da captação de dados é determinante para a rentabilidade das empresas.

Concretamente, a rentabilidade média das empresas que utilizam soluções de Big Data para analisar conversas sociais em ambientes digitais é quase 22% maior do que empresas que não os utilizam. Adotar soluções avançadas de inteligência para medir a reputação e o nível de recomendação de uma determinada marca é essencial para que as empresas possam tomar decisões informadas que lhes permitam adotar medidas de melhoria. Algo fundamental visto que a reputação é o segundo fator mais influente nas decisões de compra do consumidor, e as recomendações de conhecimento o segundo meio mais utilizado e influente.

Ao mesmo tempo, o estudo também demonstra como as empresas que conseguem colocar esse conhecimento em prática adotando tecnologias que personalizar a experiência do usuário alcançar melhores resultados de negócios: As empresas que usam interfaces alimentadas por IA são 57,2% mais lucrativas em média do que aquelas que não usam; As empresas que automatizam os processos de geração de campanhas melhoram sua lucratividade em 12,6%, e as empresas que possuem um funil definido por meio do uso de ativos digitais da empresa são, em média, 15,6% mais lucrativas do que aquelas que não possuem.

Transformação cultural, o último pilar

Se as empresas querem entregar experiências memoráveis ​​que ajudam a aumentar sua reputação, recomendação e posicionamento, precisamos focar em bom funcionamento de suas operações, onde também se observa uma falta de colaboração e coordenação interna que muitas vezes influencia o sucesso de suas estratégias de negócios.

Nesse sentido, é importante entender a dinâmica de cada departamento em relação às decisões que devem ser tomadas em marketing e comunicação. Desde a possibilidade de compartilhar informações até influenciar ou tomar decisões sobre determinados aspectos relacionados a projetos e campanhas, todas essas interações são relevantes para o sucesso desses departamentos. No entanto, o estudo alerta que outros departamentos além de Marketing e Comunicação, Vendas e Gerência Geral não estão muito envolvidos nessas questões.

Especificamente, na Península Ibérica, cerca de 50% dos departamentos de Compras, Produção, Distribuição, Operações, Finanças e RH. HH. Ele não se envolve nesses tipos de decisões. Com curiosidade, Os departamentos de TI ou tecnologia estão menos envolvidos do que o esperado (60%). Por seu lado, os departamentos de Marketing e Comunicação, Comercial e Gerência Geral estão mais envolvidos, mas em graus variados: compartilhando a informação (Comercial), influenciando a decisão (Gerência Geral) ou tomando-a diretamente (Marketing e Comunicação).


Filomena Varela

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