Mario Ferri, o espontâneo de Portugal

Na segunda parte do jogo entre Portugal e Uruguai, este espontâneo regular entrou no relvado do Lusail Iconic Stadium com uma bandeira de arco-íris e duas mensagens de protesto, uma a favor do iraniano e outra da Ucrânia. É o próprio Mario Ferri, através de sua conta no Instagram, quem Ele anunciou que agora estava livre.

Nesta longa declaração, o torcedor italiano começou lembrando que Esta será a última vez que ele realizará um ato semelhante. Depois da Copa do Mundo de 2014 no Brasil ou da final da Liga dos Campeões de 2011, esta no Catar será a última vez, diz ele, que o veremos entrar em campo dessa forma.



Quanto à sua mensagem para as mulheres do Irã, “Respeito pelas mulheres iranianas” pode ser lido em sua camiseta., Ferri queria completar esta mensagem especificando que no Irã “as mulheres não são respeitadas” e que “o mundo deve mudar”. Ele também fez um apelo por que estava carregando a bandeira do arco-íris. “A Fifa proibiu as braçadeiras de capitão arco-íris e as bandeiras de direitos humanos das arquibancadas”, explicou o italiano, chamando a si mesmo “como um Robinhood 2.0”.

Por fim, ele também falou sobre a mensagem que pode ser lida em seu peito (“Salve a Ucrânia”). O torcedor explica que “estive um mês na guerra em Kyiv como voluntário e vi o quanto essas pessoas estão sofrendo”. “Queremos a paz na Ucrânia”alegado Mário Ferri.

Em sua despedida, o espontâneo jogador que para muitos se tornou o verdadeiro herói desta Copa do Mundo no Catar, quis deixar uma mensagem para justificar o que fez. “Quebrar as regras se você fizer isso por uma boa causa nunca é um crime.”

Cristiano Cunha

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