Quem é Luís Leal, o carrasco português que não perde o hábito de amargar o River

Ele é português, mas tem raízes africanas e jogou nas seleções menores de seu país durante a ascensão da Espanha, Arábia Saudita, Turquia, Chipre e Paraguai. Ontem à noite foi o quarto gol que ele marcou contra o Milionário.

Luis Leal nasceu há 35 anos na Arrentela, Portugal, mas tem raízes africanas. É por isso que representa a selecção nacional de São Tomé e Príncipe, da qual se tornou capitão e melhor marcador. Teve carreira em times menores de seu país, uma etapa na ascensão de Espanha, Arábia Saudita, Turquia, Chipre, Paraguai até chegar à Argentina e vestir a camisa do Newell. Assim, marcou 3 golos dos quais ficará para sempre na memória, precisamente frente ao River. A noite passada foi a quarta que ele fez para o time dos milionários. Mais uma vez, o Pantera deixou sua marca, agora com a camisa do Arsenal.

Sim, Leal marcou 4 gols contra o River. Todos não estavam acostumados a vencer como ontem à noite. Mas foi sua segunda vitória no Monumental como a de 26 de novembro de 2017, quando também marcou na vitória do Rosario por 3 a 1 sobre o faixa vermelha. Ele também marcou no River 4-Newell’s 2, disputado em 2 de março de 2019. E nesse mesmo ano, no Newell’s 2-River 3 jogou no Parque de la Independencia.

Leal entrou aos 13 minutos do segundo tempo no lugar de Flabián Londoño, do Colombian River emprestado ao Arsenal. E era a única referência na região. Ele tinha um e não falhou, já despojado dos dreadlocks que usava quando começou. Barbeado, ele comemorou com uma dança após a assistência de Lucas Guzmán, a grande figura.

Outro dos destaques de Núñez esta noite foi vivido pelo treinador do Arsenal, Fabián Ruiz. Assim que a partida acabou, ele parecia muito animado. Ele começou a chorar. Não era para os mais baixos. Ele veio para substituir Leonardo Madelón e após um breve interino, a direção o confirmou como técnico da primeira divisão. Não havia conseguido somar três no campeonato e estava com pressa após a derrota para o Racing em Sarandí. A vitória retumbante sobre o River deu a ele outro endosso.

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Cristiano Cunha

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